Sagrou-te e foste desvendando a espuma
Fernando Pessoa / “O Infante”
Fernando Pessoa / “O Infante”
Passada a bruma, agora, já quase por inteira
Eis-me de volta ao bravo areal da praia morena,
Rejuntando de novo a quilha aos olhos do Restelo,
Reconstruindo feito louco vadio novos castelos,
Pois não são de devaneios que a vida mais se amena?
E acaso não é de vida que mais entende o nevoeiro?
Luiz Martins da Silva - poeta, jornalista e professor da Faculdade de Comunicação da UNB
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