"O objeto de tuas aspirações é, aliás, uma grande e enorme coisa, e bem próximo de ser divina, pois que é a ausência da inquietação". Sêneca
São seis horas, a tarde entrega o bastão à noite
e o homem sobre a corda segura a barra de ferro.
A corda balança entre os dois prédios e o rush soletra sua agonia.
Massa de homens e carros sob seus pés.
O prato direito da barra pende levemente
e o equilibrista oscila ao vento.
O verbo é serenar.
Conjugue-o ou todos os ímpetos selvagens
que estão entre o acordar e o sono se reerguerão.
As garras do tigre arranharão as costas ,os dentes do cão abocanharão as pernas,
a asa da ave fará cócegas na orelha.
A pulga do gato?
Está ali do lado direito do umbigo
e gritará sua presença escandalosamente.
Serenai.
L.A
Um comentário:
serenai e escrevai poemas. de todos os animais.
grande abraço
jorge vicente
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