Luiz Martins da Silva
Que alguma coisa desce do firmamento
Para se clicar feito faíscas de flertes.
Que um epifenômeno em redemoinho
Vem dissolver madeixas em vento.
Que o tão simples bom-dia no elevador
Materializa tão somente o pretexto do por favor...
Que alguma atenção extra converte o instante
Naquele da criança esquecer febre e quebranto.
De lamentarmos não ter câmera,
justo o momento,
De registrarmos o tão prosaico incidente.
Que percebemos que em todo dia
De registrarmos o tão prosaico incidente.
Que percebemos que em todo dia
Há algo até mais real do que na fotografia
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