Luiz Martins da Silva
Eia, pois, aqui,
agora e sempre,
Regando esperanças
de colheitas,
Com suavidades
de orvalho
E doçuras de colibris.
Chovem sobre a
terra
Com a força das
sementes
Dádivas que já
leio em cestos
Abarrotados de serestas.
Você é quem amansa
Esta nova aragem
Que aquieta o
fogo
E acalma as águas.
Daqui a pouco,
feito brisas,
As crianças despertam,
Como pássaros de
flores
Em seus
uniformes de manhãs.
Ama e louva
este povo
Que vem a ti de
novo
Acariciar teu
pão
E aromatizar teu
café.
Não turva tua
fé.
De ira, nem um
pingo.
Aproveita esses
degraus de ternura,
Tapete leve que
te eleva aonde estás a ir.
Um comentário:
Luiz Martins colhe a alma das entrelinhas, faz ver o doce chão que alimenta e nos deixa mais delicados em nossos trajetos!
Lindo poema!
Lis
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