Luiz Martins da Silva
Quando criança, me via
Miniatura de gente.
No presépio vivo,
Cada um deles.
Começar do Menino:
O Filho de Deus.
Mas não era digno.
Melhor, Melchior.
Mas, não sendo persa,
Nem mago, só magro,
Ensaiei Baltasar,
Presentes da Arábia.
Seria o Gaspar,
Com incenso da Índia?
Nem mirra, nem ouro.
Qual o meu tesouro?
Batendo cabeça,
Vaquinha, nada.
Escolho o jumento,
Montaria sagrada.
Carregar a família
Pra longe de Herodes
E no Dia de Ramos
Ir a Jerusalém.
Oferenda feita, amém.
Se precisas de andor,
Na poeira da estrada
Eu levo o Senhor.
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