LUIZ MARTINS DA SILVA
Não irei apelar
sentença
Menor que a de
Prometeu,
Ainda que um corvo me
escarne
Mais ave que um
último adeus.
Se bem lhe apraz, a
cabeça,
Se é pouco, quem sabe
o pescoço
E se já me lavaram os
ossos,
Que importa a caverna
no tórax?
Atendam-me num último
sonho:
De não me arrancarem
raízes
(Psiu! Lá, escondo
uma Fênix).
Memória não se emascula
Nem no profundo das
cinzas,
Simples figuras que
sejam.
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