Foi a cruz do martírio, de
entrega e de abandono aos outros, levada por Jesus, que Teresa Martin quis ajudar a transportar sem hesitações, no
Carmelo de Lisieux, depois de vencer as dificuldades para entrar na Ordem onde só se podia ingressar aos dezoito anos. A
verdade é que Teresa ia fazer ainda quinze anos. Mas como ela ambicionava transportar
nos seus ombros frágeis a barca do seu sonho, a barca da sua salvação. E a sua
vocação era o Amor. Na verdade, sublinhará nos seus manuscritos: <<O
grito de Jesus na cruz ecoa continuamente no meu coração>>. E que grito é
esse? <<Tenho sede, tenho sede>>. E Teresa num impulso inesperado acrescentará: <<Tenho sede
de amor >>.
Excerto da palestra produzida por
Teresa Ferrer Passos nos dias 17 e 19 de fevereiro de 2014 no círculo de
Espiritualidade e Cultura e na Igreja de S. João de Deus em Lisboa.
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