LUIZ MARTINS DA SILVA
Oh! Meu amor! Por favor, não se dissolva.
No seu beijo, demore-se mais um pouco,
Nesta quadra de um tempo de torpores,
Em que tudo é veloz e é voraz.
Oh! Meu Amor! Por favor, não se evapore,
Não se digitalize neste mundo tão volátil,
Venha, eu tenho lábios, dois olhos e dois braços,
Para te recolher, te acolher e te tocar.
Meu Amor! Seja o que
for, mas seja tátil,
Faça-nos alguma coisa, mas que seja natural,
Não me delete de uma vez a sua presença.
Meu amor! Nosso amor! Minha esperança
É que você perceba, navegar a que distância,
Você, numa tela; e, eu, do lado de cá.
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