“O fluído cósmico é o plasma divino, hausto do Criador ou
força nervosa do Todo Sábio. Nesse elemento primordial vibram e vivem constelações
e sóis, mundos e seres como peixes no
oceano.”
André Luis
Às
vezes, o silêncio funde-se com o canto das cigarras. Percebo que quando
silenciamos, elas dão-nos em troca um som contínuo e pulsante. Assim acontece
quando ouvimos o canto dos pássaros, ou tentamos captar o imperceptível ruído
dos seres que se arrastam nos galhos das árvores. Há um mundo preste a abrir-se
quando silenciamos. Há um mundo mergulhado no vácuo do Criador. Ele pulsa,
canta e ri.
Ele diz que viemos de uma única célula que cresceu e se
transformou numa grandiosidade. Diz que o plasma divino permeia as coisas que
fazem o mundo: o ar, os homens, a vida que segue em frente. Que os seres e
coisas que constroem o mundo são feitos de matéria divina e por isso não se
deve ferir o tecido da criação. Ferir este tecido nos coloca num estado avesso
às coisas de Deus e assim sofremos.
Quando o Cristo abriu-nos os sentidos da Verdade, deu-nos o
grande segredo da felicidade. Amar, o segredo da abundância, do sucesso, da
harmonia social, do crescimento, da paz interior. Mergulhemos nossas
dificuldades, nossos temores, nossas dúvidas neste vácuo que permeia as
galáxias, os sóis, as coisas da Terra, os nossos dias. Nademos com felicidade
nesse oceano de paz, e tenhamos a certeza que tudo está interligado, que a
matéria que constitui o universo é sagrada. Da imensurável grandeza do Cosmo ao
pulsar dos elétrons, somos todos Um.
Luísa Ataíde
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