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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

ANO BOM



JULIO CAPILÉ


Estamos recebendo um ano novo. Um papel em branco para nele escrevermos parte de nossa história espiritual. Estamos consciente de que temos falhado em muita coisa durante o ano que findou. Alguns tiveram desditas, frustações, desentendimentos, dificuldades de toda ordem, mas , se fizerem um balanço entre o tempo de sofrimento e de alegria, estes estão sobressaindo. Tivemos lutas? Mas estamos aqui ainda em pé e com a obrigação de fazes deste ano um ano bom. Os antigos não cumprimentavam dizendo " Feliz Ano Novo" Chamavam o ano entrante de Ano Bom. Isto revelava a esperança  que sempre deve ser renovada de que tudo ocorrerá melhor no futuro.
Temos à  nossa frente trezentos e sessenta e seis dias bem novinhos à nossa  disposição  para enfeitarmos com nossos pensamentos e realizações. Com o conhecimento de nossas falhas anteriores podemos corrigir rumos, a fim de não insistirmos nas mesmas faltas. Mantendo-nos com pensamentos positivos teremos mais oportunidades de acertar. Somos falíveis, mas tenhamos em mente que não temos o direito de sofrer. Somos filhos de Deus e como tal, seus herdeiros. Deus não tem sofrimento e, consequentemente, não podemos herdar isso. Além disso, este mundo não é de sofrimento e sim , de provas e espiações. Portanto ,temos a obrigação de vivermos felizes.

Existem as pessoas que, psicologicamente, são sofredoras naturais. São incorrigíveis. Sofrem na alegria e na dor. São proprietárias das nosologias, cujos sintomas e desconforto, sentem. Dizem "a minha gastrite", "minha enxaqueca" . Em vez de dizerem que sentem a dor, dizem: sofro de dor no estômago, na coluna, nas pernas.  Portanto estão ligadas ao sofrimento e, dessa forma. às dores, aos desconfortos e, dessa forma, o mal estar aumenta. Se pensarmos sempre positivamente e usarmos o verbo sentir em vez de sofrer, minimizaremos todos os males. O sofredor vive pensando sempre em si mesmo e pesquisando sensibilidades. O não sofredor não dramatiza os males de que é acometido, e, assim, não sofre, ou por outra, suporta melhor as dores. não as apregoa e nem se queixa. O sofredor é queixoso.

Portanto, pensemos no bem e escrevamos as páginas deste ano com atos felizes , esforço para errarmos menos, boa vontade para com todos inclusive para com "os que nos maltratam e caluniam". Procuremos servir sempre, ter paz interior, evitar pensar no mal, praticar a caridade em todas suas nuanças, ter alegria de viver, procurar transmitir alegria em todos os ambientes em que estivermos, lutar por compreender nossos semelhante, usar só palavras que estimulam e confortam e amar tanto quanto possível a todas as pessoas. Se assim procedermos teremos no final um ano bom.

Deus é Felicidade, é Abundância, é Vida Plena. Portanto vivamos felizes. Temos a grande felicidade: somos filhos de um Pai que não tem defeitos!


Nota do Blog:  Júlio Capilé é um jovem médico de 96 anos.

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