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sábado, 2 de fevereiro de 2013

MUSEU DE IMAGENS







LUIZ MARTINS DA SILVA

Não irei apelar sentença
Menor que a de Prometeu,
Ainda que um corvo me escarne
Mais ave que um último adeus.

Se bem lhe apraz, a cabeça,
Se é pouco, quem sabe o pescoço                    
E se já me lavaram os ossos,
Que importa a caverna no tórax?

Atendam-me num último sonho:
De não me arrancarem raízes
(Psiu! Lá, escondo uma Fênix).


Memória não se emascula
Nem no profundo das cinzas,
Simples figuras que sejam.

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